Good Feeling

Confesso que já há algum tempo que não encontrava uma música que me desse a sensação de ser a coisa mais extraordinária que já alguma vez ouvi, mas hoje voltei a ganhar esse entusiasmo. Embora esteja um pouco atrasada, estou lentamente a descobrir o maravilhoso mundo de Violent Femmes. Uma banda que de violentos não têm nada, a não ser a erupção de emoção que fazem os seus ouvintes sentir. A melodia, embora simples, e constituida de acordes com um som "limpo", e "brilhante", faz-nos sentir o oposto. É o tipo de música que doí tanto, e que inicialmente pode ser a doença, mas que passados uns segundos, torna-se na cura e torna-se em algo simplesmente lindo. Deixo-vos com a Good Feeling dos Violent Femmes.

Homenagem ao Rei da Pop

R.I.P



É incrível como uma pessoa consegue influenciar tantas outras.

NNY '-0º' - why '-0' if '0'= space between -/+

Para os mais atentos, o que primeiro salta à vista, neste novo registo de Jerome Faria (já abordado aqui), será o título “-0”. Aí surge a pergunta “Porquê ‘-0’ se ‘0’= espaço entre -/+”.
Organizadamente caótico, e simplesmente complexo, assim podemos caracterizar este novo álbum.
Bem ao estilo abstracto do projecto NNY, este álbum surge enraizado no estilo muito característico do artista. Muitas vezes perturbante, sem no entanto deixar escapar certos elementos reconfortantes e, numa audição mais atenta, uma certa sensação de familiaridade fora do convencional.
Sons minimalista, viajantes por um universo ambíguo, onde podemos encontrar uma série de texturas húmidas, picantes e, contraditoriamente, secas e suaves.
Portanto, e em jeito de conclusão, este é um álbum que segue toda a linha abstracta deste artista, onde encontramos a electrónica num estado puro e profundo, muito ao contrário da usual definição atribuída pelos populares.
Este é um álbum para ouvir sem preconceito e sem ‘standards’. Ou seja, são sons para pessoas ‘não quadradas’ e descomplicadas.
Esperamos a edição física do álbum.
Podem ouvi-lo e comprá-lo aqui.

Casual Friday

Peter Doherty - The Ballad Of Grimaldi.

Depois de ter tido a oportunidade de ter visto este grande músico/ poeta duas vezes numa semana, ter invadido o palco, roubar o lenço dele e trocar breves palavras com ele, fiquei ainda mais apaixonada pela sua música.

Melodias simples, letras cheias de uma complexidade simples mas acima de tudo emotiva e apaixonada. É isso que descreve a música de Peter Doherty: emoção e paixão.

Flor de Lis e a Eurovisão

Não poderia-mos deixar de fazer referência à música que Portugal levou à Eurovisão.

Intitulada "Todas as ruas do Amor", é uma música bem portuguesa. Colorida, animada e bem poética, assim se apresenta este tema que, na minha modesta opinião, merece um lugar ali no 'top 5'. Certo, certo, e que, pelo menos na eliminatória, ninguém levou tanta cor àquele palco como nós.



Parto do princípio que já ganhámos, porque em qualidade vencemos de certeza. Se não nos chegar o primeiro lugar é perfeitamente compreensível pois actualmente as 'brands' é que mandam, fazendo com que muita gente queira é mais do mesmo.

Muitos acreditam que em Portugal não se faz boa música. Pena não termos um Timbaland, certo? Infelizes.

ATMAN

Andando aqui às voltas com a World Music, em mais uma aborrecida tarde de domingo, descobri Atman.
Este é um projecto onde sentimos a cada segundo as suas bases, ou seja, os mantras indianos.
Música quente e condimentada para ouvir e viajar.

Dikta - Someone, Somewhere

Calma, relaxante, divinal. Merece ser ouvida com silêncio e com os olhos fechados.

Casual Friday - QOTSA

Andava aqui à procura de uma nova banda para o mousikabilly (já que a marina diz que sou uma inútil(Morre!), quando me lembrei: “Ah! Hoje é sexta feira, dia de Casual Friday”.
Eis então que comecei a pensar: “apetece-me ouvir algo que não ouço há muito… hum… e tal… “know one knows”.
Barulhentos, poderosos, hipóticos, bem capazes de nos transportar para uma outra dimensão que desperta as mais variadas sensações. Queens of the Stone age, são a banda que vos trago neste casual Friday. Crús, secos, estridentes… assim se ouve esta banda norte-america, com ondas senoras repletas das mais energéticas guitarradas.

Qotsa… “I can go… With the flow”...

Some Are Lakes

Depois de uns tempos desaparecida estou quase de volta ao activo. Peço desculpa pela falta de updates no blog, e certamente a Daniela também lamenta imenso. (Inútil)

Land Of Talk são um trio canadiano que faz parte do crescente genéro de indie music. Embora parte do novo cliché musical, que lentamente se torna numa das maiores farsas comerciais ao tentar se autodominar de música quando na verdade é só mais uma máquina de fazer dinheiro, os Land Of Talk são uma excelente banda e certamente nada do que acabei de escrever.

Nesta música em particular a melodia de guitarra é tão suave, leve, e tão nítida. É muito bonita, tão bonita que chega a ser triste. A voz da vocalista (Elizabeth Powell) entra em perfeita harmonia com a guitarra, e mesmo que esta escolhesse cantar de forma freestyle, tal como os Sigur Rós (ou seja, sem letras definidas); seria possível sentir e perceber a música da mesma forma e como se esta tivesse a mesma letra.

Da minha parte só me resta mencionar a fundo a letra, mas isso deixo para vocês. Há muita coisa que eu poderia dizer sobre esta, mas nunca faria justiça nem nunca estaria perto de explicar o quão magnifica esta é.

what started at a summer lake
a sentence and a name
if only for a moment's sake
we called it and it came

held it down-the loving heat-
longer than a time
held it down-the loving heat-
softer than a chime

We've seen how Sick Wind blows
but i've got your bovine eyes
i'll love you like i love you
then i'll die

shot the rats and as they ran
from the quarry to the tracks
chased them as you gave my hand
and never took it back
held it up and felt the wind
blow and miss a chime
found a god and begged of him
to fight your body cry

we've seen how Sick Wind blows
but i've got your bovine eyes
i'll love you like i love you
then i'll die

I relate, kid, but i'm the one who wants to let you wonder
i relate, kid, but i'm the one who wants to let you wonder

We've seen how sick wind blows
but i've got your bovine eyes
i'll love you like i love you
then i'll die
i'll love you like i love you
then i'll die
i'll love you like i love you
then i'll die

Hauschka

Hauscka, o homem que explora o piano.
De referir que este artista actuou na Ilha da Madeira, no Centro Cultural Casa das Mudas, e no Teatro Ibérico em Telheiras, noâmbito do Eme Festival.
Simplesmente para ouvir.

Casual Friday II - I Won't Back Down

Sendo Casual Friday, trago-vos um clássico que dispensa apresentações.

Johnny Cash.

Flute #2

Kurt Rosenwinkel Quintet, como o nome diz é um quinteto de jazz norte-americano. Liderado por um guitarrista fenomenal, como alguns dizem, capaz de tocar fora de tom mas voltando sempre ao tom, sem nunca soar mal.

A sua capacidade de solar e improviso é captivante, liderada pelo tom leve da sua guitarra que claramente não necessita de uso de muitos pedais ou qualquer tipo de efeitos.

Embora não seja grande fã de jazz, recomendo esta banda. Pois não é só solos de guitarra que têm, a musicalidade em si é muito original e vale a pena ouvir.

Télépopmusik

De volta à casual-Friday (estranho como esta semana passou tão depressa…)
São um trio, são franceses, são electrónicos e são muito bons.
Télépopmusik… Enjoy.

The Body Breaks

Devendra Banhart.

Indescritível.

Parachutes

http://www.myspace.com/parachutesmakesongs

Parachutes, originários de Reykjavík, Islândia, são uma banda índie que soa muito à sua terra natal.
Música para ouvir, música confortável é o que podemos esperar do grupo islandês, que bem recentemente partilhou os palcos com Sigur Rós.

Casual Friday - Burn Your Life Down

Sendo Casual Friday, o tema que eu escolho não é nada mais nem nada menos que o clássico pop.

Tegan and Sara são um duo pop Canadiano e uma das minhas bandas favoritas. Já fizeram digressão com The Killers, Ryan Adams, Neil Young, Brian Adams, Rufus Wainwright, entres outros.

Burn Your Life Down tem uma progressão de acordes interessante, simples mas eficaz, coberta com pequenas partes de guitarra e piano, que contam a sua própria história tendo como "background" e álibi a sólida melodia deste belo exemplo de que ainda é possível fazer pop de boa qualidade.

Enfim, uma boa canção com letra que faz completa justiça à música e uma boa banda que deviam ouvir certamente!

Casual Friday - Donna Maria

Em dia de casual Friday, falo-vos daquele que é um dos meus grupos portugueses preferidos. Dão-se pelo nome de “Donna Maria”, e a sua música soa a Portugal. Acordeão, guitarra portuguesa, voz de fadista, poesia e alguma electrónica à mistura é o que podemos esperar deste trio português que, com raízes fortes na música tradicional portuguesa e olhos postos no futuro, provam-nos que ainda existe muita qualidade na música portuguesa.

www.myspace.com/donnamaria.pt

Há Amores Assim


Quase Perfeito

Until We Felt Red

Kaki King começou a tocar guitarra no metro de Nova Iorque há alguns anos, sendo que a partir de aí conseguiu alguma notoriedade.

Kaki King é considerada por muitas pessoas como uma das novas vozes da guitarra.

Como disse Dave Grohl (Foo Fighters/ Nirvana): "There are some good guitar players, also there are fucking GOOD guitar players then there's Kaki King."

Deixo-vos aqui com uma musica inteiramente instrumental, tocada em lap steel guitar, que na minha humilde opinião é uma música genial. Tanto na sua constituiçao algo anarca e pefeitamente estruturada, não deixando para trás o efeito peculiar e único da guitarra juntamente com a perfeita colocação de harmonicas nos seus riffs.

Algo a salientar também é a bateria que é no minimo genial, com "fills" que dão a sensação de estarem ligeiramente fora de tempo mas que têm um "timing" exacto.

The Cinematic Orchestra

The Cinematic Orchestra, criada nos anos 90 por Jason Swinscoe, apresenta-nos uma sonoridade jazz-electrónica.
Enormemente requisitados para bandas sonoras, esta é uma orquestra que explora de forma nobre todos os elementos à sua mercê.

Aconselho-vos vivamente a despender algumas horas da vossa vida a explorar a obra dos indivíduos em questão. Isso fará de vós pessoas mais felizes.

Para ouvir com muita atenção… The Cinematic Orchestra.

Man with the movie camera:

(The video to the song - an edited version of Dziga Vertov's 1929 movie of the same name.)

Burn Out:

Mount Wroclai (Idle Days)

Sendo inicialmente um projecto a solo, Beirut são uma banda norte-americana dotada de uma sensibilidade sonora e audiovisual que excede as expectativas de qualquer outra banda que tenha coragem de tentar algo semelhante.
Suave e relaxante na sonoridade, mas também agressiva na emoção que transmite, com um som bastante distinto pelo excelente uso de instrumentos menos convencionais (de sopro, e teclas como por exemplo acordeão) e também pelas harmonias vocais, que são capazes de "arruinar" o melhor dia que possamos estar a ter por uma boa vaga de uma tristeza agradável e melancolia.

P.s. Obrigada à Maria por me mandar a música :)